Por Karen Kornilovicz
Assessoria de Imprensa Softex

A Organização Mundial do Turismo (OMT) anunciou esta semana os 25 vencedores da 3ª Competição Global de Startups da Organização Mundial do Turismo (OMT).

Esta seleta relação é integrada pela brasileira Sisterwave, startup de viagens exclusiva para o público feminino e integrante do Programa Conecta Startup Brasil, que venceu a competição na categoria de equidade de gênero. O Conecta Startup Brasil é uma iniciativa do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), da Associação Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), e da Softex, que executa o programa em parceria com o CNPq.

Esta edição recebeu um total de 10 mil inscrições de 138 países e para participar as soluções deveriam ser consideradas exemplos para o turismo sustentável e responsável.

A Sisterwave surgiu em 2017 durante o Startup Weekend Women de Brasília para suprir demanda do mercado de hospedagem exclusivamente feminina, algo que sua fundadora e CEO, Jussara Botelho, experimentou na pele ao rodar o mundo viajando.
A startup foi selecionada para o Conecta ainda na fase de ideação. Liderada por uma founder mulher, a SisterWave se mostra como uma das poucas startups atuantes no segmento de turismo com foco em B2C no Programa.

Passados três anos, a rede reúne mais de 550 anfitriãs em 153 cidades do Brasil com o propósito de conectar mulheres viajantes. O objetivo é proporcionar um turismo mais econômico e também imersivo, já que a viajante se hospeda na casa de outras mulheres ou as recebe em sua residência ao se cadastrar na plataforma como anfitriã. A reserva é garantida mediante a confirmação do pagamento on-line. A Sisterwave monetiza por meio da taxa de intermediação. Todo o sistema é criptografado e os dados verificados mediante solicitação de fotos e de documentos.

“Dentro da plataforma, existem atualmente mais de 18 mil mulheres com as quais é possível contar. Somos um negócio de impacto social. Quanto mais crescemos e lucramos, maior é o impacto positivo causado para a equidade de gênero. Primeiro ser finalista – e agora conquistar – um prêmio global é um grande reconhecimento do impacto que podemos gerar na vida de milhares de mulheres”, destaca Jussara.

As vencedoras da competição receberão como prêmio acesso à rede de inovação da OMT, apresentação a estados-membros da entidade e a investidores.